Chocolate deverá ser iguaria rara em 20 anos
Produção de cacau não acompanha consumo e a plantação da matéria-prima compete com alternativas mais rentáveis
(Medioimages/Photodisc)
Em 20 anos o chocolate pode se tornar uma iguaria rara. O consumo do doce está aumentando mais rápido que a produção de cacau, de acordo com a Associação de Pesquisa do Cacau da Inglaterra. Isso significa que o preço do chocolate deverá ficar muito mais caro no futuro.
De acordo com a associação, o preço do cacau dobrou nos últimos seis anos. Isso porque os produtores não recebem incentivos para replantar as árvores nas plantações. Além disso, o cacau só pode ser cultivado em zonas próximas à linha do Equador, compreendendo, em sua maioria, países em desenvolvimento, sem grandes recursos.
Grandes fabricantes de chocolate já uniram esforços e sequenciaram o genoma do cacau na tentativa de descobrir meios de produzir plantas mais fortes, adaptáveis a outros ambientes. Contudo, mesmo o cacau fortalecido deverá competir com alternativas mais rentáveis, como as plantas que possibilitam a produção de biocombustíveis e alimento — milho, cana e soja. Essas plantas trazem mais lucro ao produtor e são mais fáceis de serem cultivadas, de acordo com a associação inglesa.
Além de de procurar por alternativas com maior margem de lucro, como a borracha, pequenos produtores estão se mudando para grandes centros atrás de melhores empregos. O resultado, de acordo com o relatório publicado no jornal inglês The Independant, será o encarecimento do chocolate.
John Mason, diretor-executivo e fundador do Conselho de Pesquisa e Conservação da Natureza, com sede em Gana (África), disse que em 20 anos, o chocolate será como o caviar. "Será tão caro e escasso que o cidadão comum não conseguirá comprar". O mercado do chocolate já mostra uma tendência de alta de preços. O recente crescimento na indústria de 5,8 bilhões de dólares se deu apenas nos chocolates premium.
De acordo com a associação, o preço do cacau dobrou nos últimos seis anos. Isso porque os produtores não recebem incentivos para replantar as árvores nas plantações. Além disso, o cacau só pode ser cultivado em zonas próximas à linha do Equador, compreendendo, em sua maioria, países em desenvolvimento, sem grandes recursos.
Grandes fabricantes de chocolate já uniram esforços e sequenciaram o genoma do cacau na tentativa de descobrir meios de produzir plantas mais fortes, adaptáveis a outros ambientes. Contudo, mesmo o cacau fortalecido deverá competir com alternativas mais rentáveis, como as plantas que possibilitam a produção de biocombustíveis e alimento — milho, cana e soja. Essas plantas trazem mais lucro ao produtor e são mais fáceis de serem cultivadas, de acordo com a associação inglesa.
Além de de procurar por alternativas com maior margem de lucro, como a borracha, pequenos produtores estão se mudando para grandes centros atrás de melhores empregos. O resultado, de acordo com o relatório publicado no jornal inglês The Independant, será o encarecimento do chocolate.
John Mason, diretor-executivo e fundador do Conselho de Pesquisa e Conservação da Natureza, com sede em Gana (África), disse que em 20 anos, o chocolate será como o caviar. "Será tão caro e escasso que o cidadão comum não conseguirá comprar". O mercado do chocolate já mostra uma tendência de alta de preços. O recente crescimento na indústria de 5,8 bilhões de dólares se deu apenas nos chocolates premium.
Isso não podi ¬¬
By:@alu_vini
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