terça-feira, 9 de novembro de 2010

Epititos veio esse...não digo nada

Os demónios e os espíritos das trevas existem e o assunto foi trazidos novamente á luz do dia pela promulgação do novo rito de exorcismo da Igreja Católica Apostólica Romana.

«De Exorcismus et supplicationibus quibusdam» é o renovado código de exorcismo e foi publicado pelo Vaticano em 26 de Janeiro 1999.

Antes disso, o rito foi analisado e trabalhado pelo Papa João Paulo II , que o aprovou em 1 Outubro 1998.

O documento possuía originalmente 84 paginas totalmente redigidas em latim, que já foram entretanto disponibilizadas a todas as todas as conferencias episcopais por todo o mundo para que possam traduzi-lo para versões nas línguas vernaculares.

Este documento, ( aprovado aliás por um Papa que confessou ter realizado 3 exorcismos ao longo da sua carreira eclesiástica) , reconhece claramente tanto a existência do demónio, como a realidade da pessessao demoníaca.

Pode-se ler na breve introdução que  o documento chama atenção para a existência de «criaturas angélicas» e outras, chamadas «demónios, que se opõem a Deus», sublinhando que a infleuncias destas entidades espirituais de pode fazer manifestar em pessoas, lugares ou coisas.

Este novo ritual de exorcismo católico foi trabalhado ao longo de 30 anos vem substituir o anterior do Ritual Romano que tinha sido promulgado em 1614.
Mas a realidade sobre espíritos das trevas e exorcismos não é uma crença meramente Crista. Os exorcismos são também constatados na religião Judaica, e exemplos disso podem ser vistos no Talmud : Schabbath, xiv, 3; Aboda Zara, xii, 2; Sanhedrin, x, 1...
No entanto, nas crenças Judaicas a possessão por espíritos é vista num contexto diferente daquele que é encarado no Cristianismo.  Para o Judaísmo, uma pessoa pode ser possuída por um espírito chamado dybbuk, que se acredita ser uma alma de uma pessoa falecida que regressou doGehenna , o conceito judeu de purgatório ou de local entre mundos, ( entre o mundo físico e o mundo celeste, entre a terra e o céu),  para onde as almas vão antes de entrar no céu.
De acordo com estas crenças, por vezes ,( nao muito frequentes), a uma alma que em vida nao teve oportunidade de cumprir com todas as suas missoes, é-lhe concedida a oportunidade de realizar esses fins , regressando a este mundo na forma de um dybbuk. E por vezes também, uma alma demasiadamente atormentada não encontra descanso no purgatório e pode escapar-se dessa «zona entre mundos»,  regressando  a esta mundo
A alma regressa assim a este mundo e procura «ligar-se» a uma pessoa viva que esteja experimentando uma situação similar á que essa alma viveu quando estava encarnado neste mundo.
Acredita-se por isso que há bons dybbuks e maus dybbuks.
Os bons, acabam desempenhado o papel de «guia espiritual» da pessoa a que se ligaram, procurando-a fazer ultrapassar os obstáculos e tribulações que esta vivendo, como forma de salvar essa pessoa e assim se salvar a si mesmo. Estas são consideradas possessões boas.
No caso dos dybbuk maus, esse são almas atormentadas que regressaram a este mundo ou que não partiram deste mundo, e que se ligam a uma pessoa e  fazem-na passar pelos mesmos erros, tormentos e caos que essa alma experimentou durante a sua vida.

AS PROVAS CIENTIFICAS QUE ATESTAM DA EXISTENCIA DE ESPIRITOS
A realidade é que os espíritos existem, quer se creiam neles ou não, tal como o ar existe e não se vê, e porem o ar continuará a existir quer se acredite nele, ou não.
Todas estas realidades espirituais são isso mesmo: REALIDADE, quer os cépticos e agnósticos queiram ou não.
Ao contrário do que se pensa, e ao contrário do que a ciência argumenta,  um ritual de exorcismo nao é um pratica obscura, celebrada por homens ignorantes contra a vontade de um pobre desgraçado que na verdade apenas sofre de um mal psiquiátrico ou psicológico.
Também ao contrário do que muitos pensam, e ao contrário do que ciência alega, a possessão, também não é um aproveitamente de doenças que afinal tem explicações racionais, por parte de uns tantos ignorantes aproveitadores que irresponsavelmente optam por defender que se trata de um fenómeno espiritual.
Prova de que os espíritos são uma realidade verdadeira, e que os exorcismos não são meras fantasias lunáticas de um punhado de ignorantes, são a premissas que presidem á própria execução de um ritual desta natureza.
Eis algumas das regras processuais a serem respeitadas antes que se possa autorizar um exorcismo:
1-O exorcismo apenas pode ser realizado por um sacerdote especialmente preparado para o efeito.
2-O exorcismo tem de ser executado com aprovação e supervisão do Bispo local
3-O exorcismo apenas pode ser realizado com o consentimento da pessoa vítima do fenómeno espiritual
4-Um exorcismo só pode ser realizado após a sua confirmação científica e espiritual, o que implica:
a) a verificação de certos sinais espirituais, ou seja, se esses sinais não se verificarem, não se pode confirmar que há uma possessão.
b) a rigorosa investigação cientifica do caso, que visa atestar que na realidade não se trata de uma caso de doença física ou mental, mas sim de uma verdadeira possessão.
Isto significa que:
O exorcista, antes que lhe seja permitido realizar qualquer exorcismo,  tem de procurar provar de forma cientificamente fundamentada que o caso em analise é na verdade, e sem sombra de duvida, um assunto de natureza espiritual.
O sacerdote deve por isso demonstrar máxima prudência e circunspecção ao longo de todo o processo de averiguação do caso em questão antes mesmo de propor um exorcismo ao Bispado, procurando inicialmente realizar uma abordagem objectiva á pessoa alegadamente possuída, abordagem essa que é uma verificação sobre o verdadeiro estado da pessoa, ou seja, verificando se a pessoa não será alguém que simplesmente sofre de doença física ou psicológica.
O sacerdote apenas decide se uma pessoa esta verdadeiramente possuída depois de uma diligente investigação, na qual se procura consultar peritos em áreas medicas, psicológicas, psiquiátricas e mesmo espirituais.
Apenas após todo este rigoroso processo de peritagens científicas, se chega á conclusão de se estar perante um caso de possessão por parte de entidades espirituais das trevas.
E quando assim sucede, para desgosto de alguns agnósticos, a própria ciência torna-se num instrumento de validação e prova científica da existência de espíritos e de demónios.
Segundo as normais de observação e analise deste tipo de fenómeno espiritual, os sinais de possessão demónica numa pessoa são:
1-    A capacidade da pessoa possuída de falar línguas que desconhece e que não tem possibilidade nem forma de conhecer, por vezes línguas mortas como Latim, Aramaico, etc.
2-    O conhecimento sobre coisas que lhe estão distantes e são desconhecidas
3-    Manifestação de força física anormal
4-    Manifestação de fenómenos físicos anormais
È necessário, apos cuidados exames médicos, psicológicos, espirituais, psiquiátricos, etc…. provar que estes sinais não estão relacionados com causas normais, relacionadas com leis da física, da química ou de uma condição clínica da pessoa alegadamente possuída, para que se possa declarar que essa mesma pessoa esta sendo vitima desse tipo de fenómeno espiritual.
De acordo com a pratica seguida pelo Vaticano, tudo é feito para evitar a percepção de que um exorcismo esta relacionado com  superstições ignorantes ou infundamentadas, mas antes é um processo atestado por meios científicos e com veracidade inegável.

Mano sei que e grande mais quando li fiquei de queixo caido
By:@alu_vini

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