domingo, 21 de novembro de 2010

O TRIANGULO DAS BERMUDAS

A história começou há quinhentos anos

Quase todas as desaparições de barcos dentro do Triângulo das Bermudas, desde que temos notícias, vem sendo produzidas em uma região do oceano Atlântico ocidental chamado, há muitos anos, Mar dos Sargaços ou, como já dissemos, o "Mar dos barcos perdidos". Descoberto pelos primeiros marinheiros espanhóis e portugueses que atravessaram o oceano há quinhentos anos, deriva seu nome da alga marinha Sargassum.
A característica mais notável desta região é a imobilidade de suas águas e presença de uma alga, a sargassum, que marca os limites deste mar dentro do oceano, flutuando em grandes massas.
Se trata de um mar quase estancado e desprovido de correntes, exceto em seus limites com a corrente do golfo. Se extende uns 320 km. ao norte das Grandes Antilhas até a Flórida e a costa atlântica. Permanece a uns 300 km. de distância da terra e se desloca para o cabo Hatteras, seguindo logo uma direção para África e a península Ibérica, para regressar finalmente para América.

Um mar legendário, o dos sargaços

Ao longo de muitos séculos, as lendas sobre o mar dos Sargaços vem sendo acumuladas. Talvez as primeiras foram criadas por navegantes fenícios e cartagineses, que o cruzaram a milhões de anos, chegando a terras americanas, como o demonstram as inúmeras inscrições em pedras encontradas no Brasil e Estados Unidos, os tesouros de moedas fenícias e cartaginesas descobertas nas ilhas Açores e Venezuela e certas amostras pictóricas do México.
Assim podemos conhecer o informe do navegante cartaginês Himilco, escrito quinhentos anos antes de Cristo, sobre o mar dos Sargaços, um tanto sensacionalista e exagerado, mas muito gráfico: "Não é notada brisa que move o barco, tão morto está o perigoso vento deste mar quieto... ; tem tantas algas sobre as ondas, que parecem conter o navio, como se fossem arbustos... ; o mar não tem grande profundidade, a superfície da terra está coberta por muito pouca água... ; os monstros marinhos se movem continuamente em todas as direções e existem bestas ferozes que nadam entre os barcos que se arrastam lentos e preguiçosos".

Bruscas mudanças atmosféricas?

Em geral, os oceanógrafos e os meteorologistas atribuem as causas destas supostas desaparições a súbitas mudanças atmosféricas, explicando a ausência de restos e de manchas de óleo nas embarcações pela corrente do golfo do México, que atua para o norte, entre a Flórida e as Bahamas, a uma velocidade de 1,5 a quatro nós.
No entanto, a ciência oficial continua sem dar explicações convincentes aos acontecimentos do Triângulo das Bermudas, negando ao mesmo tempo as teorias mais ou menos fantásticas que já circulam por todos os continentes.
Mas antes de continuar com as possíveis explicações ao enigma do Triângulo, queremos enumerar os casos mais importantes das desaparições produzidas.

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